O estudante típico de hoje não é necessariamente o de 20 e poucos anos como geralmente vemos na mídia. Alunos não tradicionais são mais velhos, fazem malabarismos com as responsabilidades da vida e procuram avanço na carreira ao invés de somente um diploma.
Para enfrentar a turbulência do ensino superior de hoje, as faculdades precisam expandir seu público-alvo além do estudante tradicional dos cursos de quatro anos. Tudo começa atraindo, retendo e apoiando alunos não tradicionais.
A diferença entre um aluno tradicional e um não tradicional
O que continua igual: eles vêm para aprender. O que é diferente: praticamente todo o resto.
Os alunos tradicionais frequentam o campus, buscando um diploma para o primeiro emprego e têm uma linha de chegada em mente. Estudantes não tradicionais representam uma ampla gama de idades, locais e objetivos. Diplomas não são sua prioridade. Eles vêm para aprimorar habilidades, adquirir novas competências e alcançar um avanço ou mudança na carreira.
De acordo com a organização americana, NCES - Centro Nacional de Estatísticas Educacionais, estudantes não tradicionais possuem uma ou mais das seguintes características:
- Têm mais de 24 anos
- Financeiramente independente
- Matriculado em meio período
- Teve a matrícula trancada após conclusão do ensino médio
- Possui emprego em tempo integral
- Tem um ou mais dependentes
- Mãe solteira/Pai solteiro
- Não tem diploma de ensino médio.
3 Estratégias para apoiar estudantes não tradicionais
Embora os alunos tradicionais exijam uma grande dose de personalização – comunidade no campus, orientação, aconselhamento de carreira – os alunos não tradicionais são pressionados pelo tempo e precisam de um caminho claro e rápido para o avanço.
Veja algumas estratégias que garantem suporte total para a população estudantil não tradicional de sua instituição:
1. Ofereça máxima flexibilidade
Além dos cursos, os alunos não tradicionais costumam conciliar o trabalho e as necessidades familiares. Para ter sucesso em ambientes de ensino superior, eles precisam de flexibilidade para estudar quando e onde puderem. Certifique-se que sua instituição oferece ambientes de aprendizagem flexíveis para acomodar as necessidades exclusivas dos alunos não tradicionais. Os cursos HyFlex são um bom começo.
2. Enfatize o avanço na carreira ao invés de diplomas
Estudantes não tradicionais precisam de opções além dos diplomas. No mercado de trabalho de hoje, onde há uma rápida mudança, as habilidades falam mais alto do que os currículos. Estima-se que metade de todos os trabalhadores precisará de requalificação e atualização até 2025. Atraia e retenha estudantes não tradicionais oferecendo certificações baseadas em habilidades e fazendo parcerias com empresas para atualização e requalificação.
3. Alinhe as habilidades com as necessidades da força de trabalho
Para estudantes não tradicionais, muitos já no mercado de trabalho, um diploma baseado em horas de crédito é um obstáculo. A Educação Baseada em Competências (EBC) permite que os alunos demonstrem o aprendizado prévio para progredir rapidamente rumo a seu diploma. Parcerias eficazes de Educação Baseada em Competências com empresas podem transformar rapidamente a vocação de um aluno em um diploma. Para estudantes não tradicionais que estão reingressando no mercado de trabalho, traçar o caminho da faculdade para chegar a uma nova carreira e a aprendizagem de novas habilidades facilitam a transição da sala de aula para o local de trabalho. Além disso, as badges ou credenciais digitais fornecem uma maneira perfeita para os alunos registrarem e compartilharem com futuros empregadores suas habilidades e conquistas que são certificadas.
A experiência universitária é hoje muito mais do que os tradicionais cursos de quatro anos com estudantes no modelo presencial. Alunos de todas as idades, estágios e lugares precisam de capacitação contínua para navegar os desafios dos locais de trabalho modernos.
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